Quantificação de moléculas de H2O amputadas.

21-03-2011 23:01

Pk. Denny Faria
 

A respiração dos peixes sabidamente tem provocado efeitos deletérios em
nossos mananciais. Para poder analisar as causas e extensão destes efeitos,
devemos fazer um estudo inicial da origem e formação da água no planeta e
também da fisiologia do aparelho respiratórios destes animais.
 
Todos sabemos que a bilhões de anos atrás o que se existia em nossa
atmosfera era uma grande concentração de H2O2 (Peróxido de Hidrogênio) na
forma líquida, muito antes da formação dos coacervados. 
 
O planeta era habitado pela extinta espécie  Hematus sapiens, seres
providos de estrutura biológica basicamente formada por hemácias o que lhes
conferiam uma cútis avermelhada e uma estrutura corporal altamente maleável
e plástica.
 
A vida destes seres era possível em virtude de sua respiração ser cutânea e
por um processo de reação entre a catalase, a hemoglobina e o peróxido de
hidrogênio. Tal ser literalmente “fervia” e conseguia recompor suas energias.
 
O grande problema é que durante o processo de respiração destes seres o
H2O2 perdia um oxigênio de sua molécula e se tornava uma nova substância
posteriormente conhecida por H2O (monóxido de diidrogênio) o que resultou no
desaparecimento desta tão evoluída espécie, pois com o tempo a concentração
de H2O2 foi diminuindo.
 
Existem hipóteses de que estes seres possam ter migrado com sua extrema
tecnologia para o planeta Marte e em virtude de sua cútis avermelhada, sua
nova casa passou a ser denominada Planeta Vermelho. 
 
Pois bem, agora sabemos como a origem da formação da água (H2O) no
nosso planeta. 
 
Especificamente vamos descrever um pouco sobre a fisiologia dos peixes,
para o leitor entender como estes seres respiram sem a necessidade do O2
atmosférico.
 
Os peixes possuem estruturas chamadas guelras que captam a água para o
interior de seu organismo. Ao entrar em contato com o sangue desta região (as
guelras são altamente vascularizadas) são quebradas as ligações covalentes
entre os átomos de hidrogênio e oxigênio, sendo que o oxigênio de cada
molécula quebrada reage com o oxigênio de outra molécula “amputada”
formando nosso conhecido O2, sendo conduzido pelo sangue por todo
organismo, desempenhando suas funções metabólicas que todos já
conhecemos. Os hidrogênios livres se ligam formando H2, que como sabemos,
trata-se de uma substância altamente combustível, sendo transportada pelo
sangue para nutrir os tecidos corporais do peixe. Chega ao interior da célula por
transporte passivo e serve como “combustível” celular. Sua reação é tão
violenta que gera energia em forma de ATP, GTP, CTP e UTP para todo
metabolismo orgânico, em especial o tecido muscular do peixe. Daí a
velocidade e a intensidade na contração muscular dos peixes em situações de
perigo. Músculos desenvolvidos para contrações rápidas e explosivas. Não
seria possível tão fenômeno com uma respiração aeróbia nos moldes da que
ocorre nos mamíferos.
 
Parte do H2 não utilizado pelo metabolismo do peixe é eliminado pelo
organismo e passa a aumentar a concentração desta substância nos
mananciais, fato que conhecemos como “água amputada”, simbologicamente
“H2-?” o que torna a água de péssima qualidade para uso humano. Justifica-se
então a quantificação destas moléculas pela importância de se prever distúrbios
ecológicos futuros e para buscar alternativas de combate a este terrível
fenômeno.
 
 

 
Referências
 
TRHAKIO, Oligator B.A. A origem das espécies hematogênicas. Terra do
Fogo, ed. Aquosa 2004.
 
PONTES, Hidrogênio. A água no processo de respiração branquial.
Aquífero Guarani, ed. Solvente Universal Pictures. 2001.
 
PLANETA, Capitão.  Marte, o planeta Hemoglobina? Evidências da
existência do Hematus sapiens. Sangriolândia, ed. Pigmentar. 2006.